Embora esteja preparando o sucessor do Nintendo Switch como uma de suas principais novidades futuras, a fabricante japonesa também parece estar trabalhando em outros lançamentos. Um registro no site da FCC norte-americana mostra que a empresa está investindo em um novo dispositivo wireless com um sensor de movimento interno.
Embora tenha sido retirado do site, o registro foi percebido por veículos como a Eurogamer antes de isso acontecer. O pedido feito pela Nintendo vinha acompanhado de uma requisição de confidencialidade, garantindo que os principais detalhes sobre o produto só vão ficar conhecidos pelo público no final de março de 2025.
Isso não impediu a obtenção de detalhes básicos, como o formato do dispositivo: quadrado com bordas curvas, quando visto de um ponto de vista inferior. Além disso, ele vai usar uma conexão UBS-C como fonte de alimentação, além de oferecer um sensor mmWave de 24 GHz. Pela descrição, o dispositivo pode até mesmo ser usado como uma forma de “conversar” com outros acessórios e aplicativos.
Registro da Nintendo gera mistérios
Embora a data para o fim da confidencialidade do registro coincida com os rumores sobre o lançamento do Switch 2, o novo produto pode não ter relação direta com ele. Isso porque ele usa o código CL0-001, que dá indícios de que ele está sendo tratado como uma iniciativa à parte pela Nintendo.
Essa característica deve ajudar a alimentar várias especulações sobre a natureza do aparelho com sensor de movimento, dado que ele não parece se relacionar com outros produtos da fabricante. Sensores mmWave normalmente são usados por soluções da “internet das coisas” para detectar a presença de pessoas em um ambiente, analisando suas atividades ou iniciando procedimentos como ligar a luz, por exemplo.
Enquanto a Nintendo já demonstrou no passado a intenção de oferecer aparelhos voltados à área médica e da saúde, ainda parece incerto se seu novo registro tem relações com isso. Até o momento, o que está certo sobre a novidade é que ela foi considerada sensível e está sendo mantida em segredo porque “contém informações técnicas que foram consideradas segredos comerciais” que poderiam ser prejudiciais caso viessem a público.
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