Diversos executivos e funcionários da NetEase foram presos na China na última sexta-feira (8) acusados de contribuir com lavagem de dinheiro e corrupção. Segundo relatos do site Leifeng.com, entre os afetados está o gerente geral da companhia, Xiang Lang, e seu líder de eSports, Jin Yuchen.
Em um comunicado enviado a funcionários, a companhia afirmou que demitiu nove pessoas que estavam envolvidas em um esquema de propinas. O caso pode ter afetado 28 fornecedores que trabalham com a desenvolvedora e publicadora, gerando um total de US$ 139,3 milhões em prejuízos (R$ 806 milhões).
Logo após as prisões, a NetEase enviou o comunicado interno informando sobre a demissão dos envolvidos, cujos nomes já foram retirados de seus sistemas internos. Além disso, a companhia trocou os papéis de paredes de todos os funcionários para que eles passassem a exibir suas políticas internas de conformidade com a lei.
Investigações na NetEase vão continuar
Em um comunicado ao público, a NetEase afirmou que vai continuar contribuindo com a polícia local para prosseguir com a investigação envolvendo corrupção. Essa não é a primeira vez que a companhia chinesa passa por situações do tipo, já tendo demitido executivos envolvidos com desvios e lavagem de dinheiro em setembro de 2023.
Conhecida principalmente por sua presença no universo mobile, a companhia tem expandido suas atividades nos últimos anos para trabalhar com parceiros ocidentais e jogos para consoles. No final de outubro, ela revelou que está colaborando com a Bungie no desenvolvimento de Destiny: Rising, uma espécie de spin-off da franquia para dispositivos móveis.
Ela também é a responsável por Marvel Rivals, um novo shooter 6v6 envolvendo os heróis da famosa editora, e deve voltar a operar World of Warcraft no mercado chinês em breve. Ela também é a dona de estúdios como a Quantic Dream, Grasshoper Manufacture e de várias desenvolvedoras fundadas por criadores japoneses veteranos.
Fonte: Eurogamer
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