Na última sexta-feira, dia 20 de dezembro, a Qualcomm foi a julgamento sob acusação de violar seus acordos legais para o uso de tecnologias Arm. O júri decidiu que a fabricante dos Snapdragon X era inocente, ao concluir que não houve violação ao usar tecnologias da Nuvia na criação dos novos processadores. A disputa legal, no entanto, ainda não chegou ao fim.
Retomando a polêmica, a Nuvia tinha um contrato para a criação de processadores para servidores usando a tecnologia Armv8, da Arm. A Qualcomm, então, comprou a Nuvia e usou esses núcleos – os Oryon – para a criação de seus processadores Snapdragon X e Snapdragon 8 Elite.
A Arm decidiu que isso era uma violação dos contratos que já tinha com a Qualcomm para o uso de suas tecnologias, enquanto a empresa acusada defendia que a prática já estava coberta pelos acordos. E a Justiça dos EUA, no fim, concordou com a defesa.
O júri, entretanto, não foi capaz de decidir de maneira unânime se a Nuvia violou seu contrato com a Arm, o que dá margem para as discussões entre as empresas continuarem e até mesmo um novo julgamento. Além disso, a Arm ainda pode recorrer da decisão a favor da Qualcomm.
Qualcomm comemora decisão do júri
O processo da Arm contra a Qualcomm ameaçava completamente os planos da empresa para os próximos anos, que pretende competir agressivamente no mercado de PCs domésticos. A Arm não queria apenas uma indenização, mas também que os chips usando sua tecnologia “indevidamente” (segundo ela) fosse destruídos por completo, incluindo seus documentos de desenvolvimento.
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Isso ameaçava não apenas os Snapdragon X, mas também os mais recentes modelos para celulares, que também usam núcleos Oryon.
“Estamos satisfeitos com a decisão de hoje”, declarou a Qualcomm em nota oficial. “Nós vamos continuar a desenvolver produtos que de classe mundial, que lideram em performance e beneficiam usuários no mundo todo, com nossas incríveis CPUs Oryon, compatíveis com Arm.”
Fonte: Tom’s Hardware
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